O
meio ambiente sempre está em pauta no Brasil, seja no Congresso Nacional, ou
nos veículos de comunicação. A necessidade de preservação é evidente, quanto ao
aquecimento, as consequências ainda são discutidas.
Num
momento em que o marketing de sustentabilidade é mais abrangente que muitas
ações de conscientização, o aquecimento global se torna um tema controverso.
Muitos especialistas afirmam que o processo de resfriamento e aquecimento não
estão relacionados unicamente às ações humanas, mas a um ciclo natural.
Este
ponto de vista contrapõe o que tem sido pregado, inclusive, nas escolas
brasileiras. Uma das principais premissas de ambientalistas é que a Amazônia é
o pulmão do mundo. Ou seja, como a maior floresta do planeta, ela exerce grande
influência no ciclo de chuvas e na produção de oxigênio, que por sua vez
interferem em todo o globo. Esta teoria é desmentida por alguns estudiosos, que
acreditam que o processo de formação das matas é inverso. Em outras palavras
não há chuva porque há floresta, mas sim, há floresta porque há chuva, defendem.
Enquanto
o Brasil adota medidas visando o desenvolvimento da indústria, pesquisas no
país ainda trazem dados pragmáticos para o futuro. De acordo com a ONG Conservação
Internacional Brasil, a CI-Brasil, a vegetação do cerrado deve desaparecer até
2030, como consequência de queimadas e a ampliação de áreas agrícolas. Se estes
dados estiverem corretos, 57% da flora local já foram comprometidos, enquanto o
restante já demonstra alterações.
Considerando
que muitos países administram seu território a partir de teorias contrárias,
ou, de alguma forma, divergentes às dos ambientalistas, uma pergunta se torna
muito importante: o que exatamente será discutido na Conferência das Nações
Unidas Sobre o Desenvolvimento Sustentável, marcada para o mês de junho, no Rio
de Janeiro? Simples, a Rio+20, assim chamada por marcar os vinte anos da
conferência mundial sobre o meio ambiente, também sediada no Rio de Janeiro, a
Rio-92, deve discutir ações de desenvolvimento econômico e social, considerando
o meio ambiente como peça fundamental para o desenvolvimento. Em suma, a ideia
é levantar e discutir questões sobre sustentabilidade.
Todos
os países participantes tiveram um prazo para enviar propostas para os temas
oficiais do encontro: “a economia verde no contexto do desenvolvimento
sustentável e da erradicação da pobreza; a estrutura institucional para o
desenvolvimento sustentável. Em junho, eles devem definir quais serão as
diretrizes de desenvolvimento sustentável e de que forma as nações pedem
garantir um equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente. Ainda assim,
esperar da Rio+20 ações taxativas para acabar com a emissão de poluentes é, no
mínimo, ingênuo.
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